COMPLEXO CONVECTIVO DE MESOESCALA - PROVOCA MUITA INSTABILIDADE ASSOCIADA A MUITA ATIVIDADE ELÉTRICA


Imagem Retirada:CPTEC/INPE
Dados Meteorológicos Observados:Estação Meteorológica Convencional (IF-SC)
Análise da Imagem Sinótica
Hora Local 8:30h

O eixo da frente fria se desloca para o Oceano e mantem muitas nuvens, enquanto numa área que cobre o noroeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Paraguai e a parte Norte da Argentina está sob a ação de forte instabilidade do ar. Esta instabilidade é fortalecida pela incursão de umidade nessa área provenientes de fontes como a da Amazônia e da região do Chaco (boliviano e paraguaio), além do calor e do regime dos ventos. A combinação dessas três variáveis, calor + umidade + jato de baixos níveis, possibilita a formação de aglomerados de nuvens os quais, no conjunto, formam o que em meteorologia é denominado de Complexos Convectivos de Mesoescala – CCM. Um evento como um CCM apresenta duração aproximada de 06 h e gera invariavelmente temporais acompanhados de grande concentração de descargas atmosféricas e até micro explosão e tornados. Em Santa Catarina, muita instabilidade com registro de descargas elétricas no Oeste e divisa com Paraná. Sensação de ar abafado até o momento. Em Florianópolis, o céu encontra-se com muitas nuvens e orvalho fraco no inicio desta manhã. Predomínio de nuvens médias, do tipo altocumulus translúcidos em um só nível, associado a altostratus . Temperatura se encontra estável, na marca de 24,9 ºC, a umidade relativa do ar em torno de 82% e a pressão atmosférica de 1005,1 hPa. Vento predominante do quadrante norte com velocidade média de 0,8m/s.

CLASSIFICAÇÃO DE NUVENS

CH=8 CIRROSTRATUS não cobrindo todo céu associado há CUMULUSGENITUS

Foto Retirada:Piter Scheuer

CH=8 CIRROSTRATUS sem Halo


FONTE:CPTEC/INPE, MARINHA DO BRASIL, INMET e MASTER